Dia da Família

No dia 15 de maio celebra-se o dia da Família e, como tal, pretendemos homenagear todas as famílias com uma crónica dedicada a todas.

Vão longe os tempos em que o modelo ideal de família era composto por mãe, pai e filhos. Felizmente, existem definições mais alargadas do que é considerado uma família, a nível de estrutura, incluindo os avós, tios, irmãos, animais, só um membro parental (mãe ou pai, entre outros). Esta visão ampla permite que ninguém se sinta excluído e que todo o tipo de relação que tem por base o amor, o carinho, a transmissão de valores e a educação possa ser considerado “família”.

I

Primeira escola da vida

são as pessoas com quem convivemos durante grande parte da nossa vida e, por isso, a base para a formação qualquer indivíduo. É no convívio familiar que aprendemos, uns com os outros, a respeitar, partilhar, ter compromisso, disciplina e a resolver conflitos;

I

Vai sempre querer o melhor para ti

A chegada à adolescência é muitas vezes sinónimo de ‘dores de cabeça para os pais, independentemente do género e do número de filhos. Pode ser uma fase crítica em que os filhos começam a querer mais autonomia e independência, surgindo muitas vezes o conflito. No entanto, não nos podemos esquecer que os nossos pais já tiveram a nossa idade, também já foram adolescentes e também já quiseram ser independentes, pelo que devemos sempre ouvir o que têm para dizer como um conselho e não como uma crítica;

I

É intemporal

Independentemente da idade, do tempo e das gerações, sabemos que estão sempre lá para nós e que temos sempre uma porta aberta para entrar. Apesar de possíveis conflitos aquando a vivência familiar, sabemos que podemos contar com a nossa família para desabafar, conversar, brincar, entre muitas outras coisas;

Estes são alguns dos pontos que consideramos ser dos mais importantes, entre muitos outros aspetos importantes da família. Sabemos igualmente que não existe um modelo único de família e que as experiências e vivências familiares são sempre idiossincráticas.

Assim, podem existir diferentes percepções do que é uma família e da sua importância, consoante a fase de vida que nos encontramos a passar:

Para uma criança

Família é a base do crescimento, das interações e das primeiras experiências da vida. As crianças são dependentes dos seus familiares devido à sua limitação física e corporal e tendem a procurar constantemente apoio e supervisão;

Para um jovem-adulto

Dependendo sempre da fase de vida que estamos a passar, é nestas alturas que começamos a pensar em sair de casa, a começar a trabalhar, a construir uma relação, a querer algo mais sólido nas nossas vidas. Pode existir algum distanciamento físico devido aos fatores enunciados anteriormente, no entanto, os telefonemas e as conversas ganham aqui uma maior importância, fruto do maior distanciamento social.

Para um adolescente

Podem existir mais atritos com os membros familiares uma vez que os jovens, nesta fase, procuram uma maior autonomia e as relações que mantêm com o grupo de pares são muito fortes. Assim, é nesta fase que começam a querer dormir fora de casa, a sair à noite e chegar mais tarde a casa, a ter mais independência e controlo na sua vida de uma forma geral, podendo gerar alguns conflitos com a família devido à incongruência de valores ou de opiniões.

Para um pai/avô

Quando atingimos o papel de pais ou avós, deixamos renascer a criança que morava em nós. Os nossos filhos/netos passam a ser a nossa maior prioridade e a sua felicidade é a nossa felicidade, fazendo de tudo um pouco para ver um sorriso nos seus rostos. É nestas fases que voltamos a dar um maior foco e ênfase à família, uma vez que presenciamos o desenvolvimento das crianças que outrora fomos nós

Independentemente da fase da vida que nos encontramos, gostaríamos de finalizar com uma mensagem muito especial: partilhem o amor e façam a vossa família sentir-se importante. O tempo é efémero e devemos sempre dizer o que sentimos a quem mais gostamos.